sexta-feira, novembro 28, 2014

O eterno cócó

Passos Coelho e a gestão do momento. O outro é que é o mau, eu é que sou o bom. Aproveitar a prisão de Sócrates para insinuar a necessidade de voltara tentar criminalizar o enriquecimento ilícito é uma excelente ideia se incluir os vários parágrafos que este camarada saltou, um para cada privatização a preço de amigos que o seu Governo conduziu, outro para cada SWAP, outro para cada negócio em que o Governo pagou a multinacionais para o ajudarem a definir as condições de venda do produto que essas empresas depois apareceram a comprar e outro ainda sobre telhados de vidro da marca Tecnoforma. A nacionalização do amontoado de prejuízos da delinquência banqueira merece um capítulo com muitos parágrafos, por isso deixei para o final a nacionalização do BES, que este senhor diz ter falido por má gestão e não por falhas de supervisão, versão vagamente semelhante à que o seu colega de Évora forneceu sobre a nacionalização do BPN. Eles vão-se plagiando na disputa de fiéis que lhes agradeçam a governação do país. O Sócrates é melhor “có” Passos e o Passos é melhor “có” Sócrates. O cocó da alternância. Vamo-lo pagando.

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